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16 fevereiro 2016

Operador de Aparelho de Ultrassom - Fev 2016 !!!

Olá Pessoal,

Gostaria de informa-los que meu certificado, referente ao curso que participei em novembro de 2015, lá no Chile já chegou.

12 março 2015

Carga de Projeto – Embalagem 12-Março-2015 !!!

 
Olá pessoal,

Hoje gostaria de comentar sobre a confecção de embalagem, sendo mais específico, sobre a plastificação de uma carga.

DSC07509

Confira o restante do artigo!!!

15 setembro 2014

NR35 - Segurança em Trabalhos Realizados em Altura !!!

Olá, tudo bem pessoal!!!

35.1.2 - Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

Na ultima sexta-feira participei de um treinamento no Grupamento de Busca e Salvamento-GBS, na Barra da Tijuca sobre Segurança em Trabalhos Realizados em Altura no qual é regulamentado pela NR35.

31 março 2013

Dia de Treinamento – BMSL Parte 1 – 18.03.13!!!

Olá,

treinamento

Na Brazil Marine Surveyors, empresa na qual trabalho, estamos constantemente contratando novos profissionais para que possamos sempre estar atendendo nossa demanda de trabalho.

Assistam a primeira parte deste treinamento…

13 julho 2012

Aula de Reciclagem – Peação de Carga!!!


Nesta semana participamos de mais uma aula de reciclagem aqui mesmo na empresa ministrada pelo nosso chefe o Sr. Mauro Cavina.

O tema abordado foi PEAÇÃO DE CARGAS PARA TRANSPORTE RODOVIÁRIO.

27 maio 2012

Estado do Mar !!!

Olá,

Aqui no escritório da Brazil Marine Surveyors existem muitos arquivos interessantes, um deles é o quadro produzido pela Diretória de Hidrografia e Navegação contendo fotografias que mostram o estado do mar.

13 maio 2012

Teste de Salinidade – Carvão a Granel Final !!!


Olá,

Mesmo não apresentando salinidade na carga durante o Primeiro teste, para obtermos um parecer mais consistente, nada melhor do que um químico para realiza o teste e, assim certificar que realmente a carga estava em boas condições.

Voltamos ao navio no dia 05 de maio de 2012, na parte da manhã. Desta vez todos nós ficamos somente acompanhando o trabalho do químico.

01 maio 2012

Dia de treinamento – Brazil Marine!!!

Olá,

Não será a primeira que faço, mas desta vez farei sozinho!

Eu e meus colegas de trabalho faremos apresentações individuais para nossa própria equipe, cada um de nós abordará tema diferente, onde o objetivo será ensinar e preparar nossa equipe à efetuar cada tipo de serviço que a nossa Empresa se designa a fazer…

23 março 2012

Pre-purchase survey !!!

Olá,

Nesta quarta-feira, fui com Mauro Cavina à Mangaratiba aprender mais um tipo de vistoria. O Pre-purchase survey.

Antes de contar como foi este trabalho, tenho que explicar qual o significado desta vistoria.

04 dezembro 2011

Novo Trabalho – Novo Desafio!!!

Olá,

Vida de Marine Surveyor é igual cachaça – É viciante”.

Já iniciei este artigo com meu pensamento do dia rsrs!

Como todos já puderam ver em meus artigos anteriores, vistoria de Bunker/Bunkering eu faço já há algum tempo, mais hoje em especial, estou a bordo de um navio supply (offshore) para realizar uma vistoria de bunkering, que sem sombra de duvidas será a minha melhor experiência com este tipo de inspeção.
.
Deixa eu explicar melhor… Serão 2 navios, eles estão fundeados aqui no Rio para receberem combustível, para poderem viajar até Recife (Porto de Suape), onde receberão mais combustível, só que lá em Suape eles receberão combustível para fornecer há uma plataforma que esta em Natal (RN).

Meu trabalho é:

Procedimento no Rio de Janeiro, para o Navio seguir até Recife:
  1. Vistoria para aprovação dos tanques para o recebimento do combustível;
  2. Calculo de bunker antes do recebimento do combustível (RJ);
  3. Calculo de bunker após do recebimento do combustível (RJ);
  4. Coleta de amostras deste combustível recebido (RJ).

Procedimento em Recife, para o Navio seguir até Natal:
  1. Calculo de bunker antes do recebimento do combustível (REC);
  2. Calculo de bunker após do recebimento do combustível (RJ);
  3. Coleta de amostras deste combustível recebido (RJ).

Procedimento em Natal, para a entrega do combustível para Plataforma:
  1. Calculo de combustível fornecido para Plataforma;
  2. Coleta de amostras deste combustível recebido .
Procedimento no Rio de Janeiro, retorno do supply:
  1. Calculo de combustível na chegada do navio no Rio;
Bom.. como vocês puderam perceber, será um trabalho bem complexo, porem será um aprendizado muito importante!

O mais legal é que provavelmente quando o navio chegar em Recife, Eu irei embarcar e seguirei viagem com ele para acompanhar esta manobra de fornecimento para plataforma. Eu já embarquei, mas já faz 9 anos e não era um supply vessel, esta experiência será muito boa, e vocês seguirão viagem comigo ok?

Neste exato momento estamos fornecendo o combustível aqui no navio, o calculo inicial já foi feito e agora é só aguardar o término do fornecimento para fazer o calculo final e verificar se a quantidade requerida foi realmente abastecida.

Amanhã será a vez do segundo navio desta empreitada de trabalho, mas o trabalho de amanhã é papo para outro artigo! rsrs

Vejam algumas fotos:
DSC05963 (Medium) DSC05967 e (Medium)
Lancha de condução
Navio
DSC05969 (Medium) DSC05970 (Medium)
Minha base de Trabalho
Balsa que fornece o combustível

Obs:
Esta base que montei no Convés principal foi por 2 motivos, assim fico perto da operação e também por causa do sinal da internet e celular que pega melhor do que seu eu ficasse no escritório do navio.

Gostaram do Artigo?
Deixem seu recado!!!
Até á próxima…

13 junho 2011

Crônicas de um Marine Surveyor: Documentos da Navegação - Parte 4

Crônicas de um Marine Surveyor: Documentos da Navegação - Parte 4: "Olá, Esta é a ultima parte que falarei dobre os documentos da navegação baseado no curso que fiz. Mas sempre que tiver algo novo eu postar..."

Documentos da Navegação - Parte 4

Olá,

Esta é a ultima parte que falarei dobre os documentos da navegação baseado no curso que fiz. Mas sempre que tiver algo novo eu postarei...vamos lá.

6 - Documentos nos Contratos de Afretamento: 
A atividade de afretamento é uma das que mais movimenta recursos dentro do universo da navegação comercial. Esse capítulo aborda um breve introdução ao afretamento de navios e os principais documentos utilizados.

6 - Afretamento de Navios:
Entende-se por afretamento o ato de contratar uma embarcação para prestar um determinado serviço mediante uma remuneração, tendo como base um contrato de afretamento. Algumas vezes apesar do contrato não estar devidamente assinado por ambas as partes, é considerado como válido, baseado no RECAP ou Bill of Landing, que apesar de não ser o contrato propriamente dito, representa evidências suficientes para a formalização do mesmo.

Fretador
É aquele que oferece o navio para ser utilizado. Pode ser o proprietário ou operador do navio (Armador). 

Afretador
É aquele que contrata os serviços do navio.

Gestão Náutica
É a gestão do navio no que diz respeito, a navegação, segurança, administração da tripulação, suprimentos e reparos do navio.

Gestão Comercial
É a administração do uso comercial da operação do navio. Compreende fretes, contratos de afretamento. Aquele que estiver gerindo comercialmente o navio é também responsável por todas as taxas e ônus gerado pelo emprego comercial.

6.1 - Afretamento a Casco Nu: 
É um tipo especial de contrato de afretamento consistido em um acordo pelo qual o afretador, por um determinado período de tempo afreta um navio e controla totalmente, em retorno paga um aluguel (hire) ao Armador. Tal tipo de contrato é essência do "leasing" (locação com opção de compra).

Nesta modalidade o afretador equipa o navio, em termos de tripulação, equipamentos, etc...e assume a responsabilidade pela navegação, gerencia e operação respondendo como armador do navio em todos os aspectos importantes enquanto perdurar o contrato firmado.

Normalmente um afretamento a casco nu é vinculado arranjos financeiros visando a compra final do navio, relacionando o aluguel a uma prestação, a afretamento a casco nu então configura-se como um contrato de locação com opção de compra (leasing), pelo qual o armador/vendedor retém formal e legalmente a posse do navio, sem operá-lo de fato, até que o preço de compra estipulado seja totalmente pago.

6.2 - VPC - Voyage Charter Party: 
Esse contrato é adaptável a qualquer situação na qual seja necessário movimentar uma carga via marítima de um ponto a outro, ou seja, suprir uma demanda momentânea por transporte.

Usualmente, a necessidade de afretar um navio em VCP emana de um contrato de venda de determinada mercadoria, no qual o afretador se encarrega de obter e pagar o transporte de uma carga específica. Neste tipo de contrato, o afretador nada tem a ver com a operação propriamente dita do navio. Este permanecerá sob inteiro controle do fretador, que será responsável por todas as despesas relacionadas com combustíveis, água, lubrificantes, rancho, soldada da tripulação, reparos e sobressalentes em geral. As despesas portuárias com rebocadores, práticos, lanchas, agenciamento e taxa de farol, quando for o caso, são também da responsabilidade do fretador. O afretador, por sua vez, é responsável pelo pagamento do frete e das taxas referentes à carga transportada, taxas que variam de acordo com a legislação de cada país.

6.2.1 - NOR (Notice of Readness):
Notificação de prontidão, documento emitido pelo navio para registrar que o navio encontra-se pronto para operar, deve ser enviada a parte interessada, afretador, embarcador, ou recebedor, dependendo da situação. Tal aviso pode ser efetuado inicialmente através de qualquer meio de comunicação (telex, fax ou telefone) e posteriormente ratificado pelo destinatário ou seu representante.
Estando a NOR emitida, considera-se que o navio está de todas as formas pronto para operar a disposição do interessado mas, a validade da mesma só será comprovado caso o navio atenda a todos os requisitos de prontificação estabelecidos no contrato. Podemos citar algumas situações em que a NOR passa a não ser válida, como por exemplo: - navio é chamado para o berço pelo afretador, e por algum motivo de sua inteira responsabilidade (reparos, recebimento de combustível e materiais) perde a manobra de atracação; - navio atraca e após a realização das inspeções do porões, os mesmos são reprovados, por não estarem em condições de operar de acordo com os requisitos estabelecidos no contrato. Nessas duas situações a NOR emitida é considerada inválida pois, o navio não estava pronto a operar, e faz-se necessário a emissão de outra NOR por ocasião de sua prontificação.

continua....







10 junho 2011

Documentos da Navegação - Parte 3

Olá,

Dando continuidade...

5 - Conhecimento de Embarque:
O conhecimento de embarque é principal documento que une os interesses do transporte marítimo e da operação de compra e venda de mercadoria. Nesse documento tópico examinaremos suas características, uso e finalidades.

5.1 Conhecimento de embarque, Mate's Receipt, Dock´s Receipts:
Tendo como uma das suas principais funções ser recibo de mercadorias o Conhecimento de Embarque deve ser emitido no momento do embarque, mas devido a rapidez com que as mercadorias são processadas e a necessidade de estadias cada vez menores, é comum que o conhecimento seja expedido pelo agente após a saída do navio. Sendo assim, no momento do embarque da mercadoria, é preparado e expedido o Mate's receipt, de onde serão retiradas todas as informações necessárias para o preenchimento do conhecimento de embarque.

Conceitualmente o mate's receipt deve conter as características mais importantes da carga, ser gerado após ter sido confirmado que a carga irá embarcar em um determinado navio possibilitando ao conferente de carga verificar, antes do embarque, se a carga esta de acordo. Após termos a carga embarcada este documento é assinado pelo Comando do navio, e umas das vias originais é devolvido ao agente para que seja expedido o conhecimento de embarque.

A partir da emissão do Mate's receipt o transportador passa a ter total responsabilidade sobre a carga, atestando suas condições. Porém, nenhum desses documentos pode funcionar como título de crédito, como ocorre com o conhecimento de embarque.  

5.2 - A importância do Conhecimento de Embarque no Comércio Internacional:
O conhecimento de embarque somente deve ser emitido após o termino do carregamento das mercadorias, daí em diante, ele regula a responsabilidade do armador como transportador dessas mercadorias.

Atualmente "Bill of Landing" originais são emitidos com várias cópias, geralmente 3, sendo apenas 1 negociável, tantas cópias quantas forem necessárias, para atender aos diversos interessados no transporte da carga. O comandante do navio que íra manter em sua posse apenas uma cópia não-negociável.

5.3 - Conhecimento de Embarque Clausulado x Limpo:
O clausulamento ou não do Bill of Landing, a aceitação de Letters of Indemnity são temas que tem gerado bastante controvérsias e deve ser examinado tanto pelo aspecto comercial ou jurídico. Apresentamos abaixo os conceitos, sem no entanto, optarmos por uma ou outra corrente.

5.3.1 - Conhecimento de Embarque Clausulado: (Claused bill of landing)
Quando um a mercadoria ao ser embarcada, não apresentar condições ideais para fazer frente a aventura marítima  estando avariada, em quantidade incorreta ou inadequadamente embalada, deverá ser lançada observação no corpo do conhecimento de embarque descrevendo a incorreção. O conhecimento de embarque que contém este tipo de observação é chamado de "sujo ou clausulado".

5.3.2 - Conhecimento de Embarque Limpo: (Clean bill of landing) 
Define-se como conhecimento de embarque Limpo aquele em que nenhuma cláusula ou observação posterior é colocada, expressando condição incorreta da mercadoria ou de sua embalagem.

Apesar do Bill of landing não ser interessante para o embarcador da carga, impedindo-o de receber o pagamento, é essencial que o transportador proteja seus próprios interesses declarando as condições reais da carga sob risco de, uma vez não providenciada a devida observação, ter de responder por reclamações futuras.

5.3.3 - Letter of Indemnity:
Quando se transporta determinado tipo de produto, em especial comodities, é muito comum acontecerem os seguintes tipos de problemas:

  • Falta de Conhecimento de embarque no porto de descarga;
  • Troca do porto de descarga, uma vez emitido o Conhecimento de embarque;
  • Conhecimento de embarque expedido à ordem (sem consignatário da carga)

Para contornar esses problemas é expedida uma Letter of Indemnity, que é uma carta que garante ao transportador que emitiu o conhecimento de embarque por atitudes tomadas, que apesar de estarem de acordo com as instruções do afretador e com as provisões do contrato de afretamento podem ser contrárias as condições do conhecimento de embarque.

Os Clubes de P & I a priori recomendam aos transportadores a não aceitar a Letter of Indemnity, mas por exigências comerciais algumas vezes essas são expedidas e nesses casos deve-se obter a assessoria do Clube de P & I, ainda que o mesmo não indenize eventuais perdas nesse processo.

 5.3.4 - As Funções do Conhecimento de Embarque:
O conhecimento de embarque tem 3 funções principais:

  1. É um recibo dado pelo transportador e/ou Comandante confirmando o embarque das mercadorias;
  2. É um Título de Crédito, por meio do qual a propriedade das mercadorias pode ser transferida para o recebedor;
  3. Constitui ou evidencia os termos do contrato de transporte sob o qual as mercadorias são embarcadas, transportadas e entregues pelo armador ao comprador.

Continua....




07 junho 2011

Documentos da Navegação - Parte 2

Olá,

Nesta segunda parte vou dar continuidade sobre a parte burocrática da navegação, tendo como base o curso que fiz sobre "Documentos da Navegação".

4 - Documentação do navio a estadia no porto:
O período do avio no porto é normalmente quando os armadores incorrem em maiores custos. Qualquer incorreção na documentação do navio ou da carga pode gerar atrasos e/ou multas.

Normalmente toda a documentação para as Autoridades deve estar pronta 48h antes da chegada do navio. Isso evita atropelos e minimiza problemas de última hora. É também de fundamental importância aos navios de todos os documentos e lista que terão que ser preparados para a chegada no porto. Nos próximos itens veremos os principais documentos.

4.1 - Manifesto de carga:
Relaciona todas as mercadorias embarcadas no navio, para seus vários destinos. Geralmente são preparados pelos Agentes nos portos de carregamento, baseados nos conhecimento de carga. O escopo deste documento é o de atender necessidades fiscais e não comerciais. O numero de cópias de manifestos variam de país para país conforme os regulamentos aduaneiros.

4.2 - Formulários da Policia Federal:
É função da Policia Federal o controle de fronteiras, devido a isto durante a permanência do navio no porto são emitidos o passe de entrada e saída com base nos documentos fornecidos pelo navio e agente protetor. Esses passes permitem aos tripulantes ou passageiros baixarem à terra com o compromisso de retornarem para bordo antes da saída, caso isto não aconteça o armador será responsável e pagará multa por cada infrator e será responsável por todos os custos de hospedagem e repatriamento.

4.3 - Formulário da Receita Federal:
A Receita tem por função controlar o movimento de mercadorias e materiais pelas fronteiras terrestres, aéreas e marítimas para tal ela mantém um rigoroso controle destas áreas o que acontece através de vistorias programadas ou de surpresa, no caso especifico dos navios, no momento da chegada ocorre a visitação por funcionários (TTNs) de forma a confirmar os dados sobre a carga a ser descarregadas, embarcadas e aquela em trânsito.

Durante a verificação pela Receita Federal é preenchido o Termo de Visitação, no momento da visita ao navio, com base no manisfesto de carga e nos B/Ls. Além das informações sobre a carga são também conferidos os dados sobre o Armador, Agente, Tripulação e Passageiros.

No caso de um navio graneleiro teremos adicionalmente o Certificado de Arqueação de Carga Sólida a Granel.

Todo e qualquer material que venha a ser movimentado durante a estadia deverá possuir autorização prévia da Receita incluindo a movimentação de bagagem dos tripulantes ou passageiros.

Para aquelas carga que venham a ser descarregadas mas que prosseguirão por via terrestre será seguido o expediente da DTA (Declaração de Trânsito Aduaneiro) o qual possibilita que a carga siga até o seu destino e lá seja desembaraçada.

Os documentos de acompanhamento de cargas perigosas são também verificados atentamente e seu correto preenchimento é de fundamental importância para evitar-se problemas com as autoridades portuárias.


4.4 - Formulário da Saúde:
O documento preenchido pelo Médico na ocasião da visita é o da Livre Prática atestando as condições de higiene do navio e saúde dos tripulantes, para que este seja emitido os certificados e vacinas tem que estar em dia, caso contrário o navio poderá ser submetido a quarentena dependendo do último porto. Em alguns casos a quarentena é compulsória devido ao controle de pestes e endemias.

4.5 - Documentos de Despacho (Marinha do Brasil):
Tanto na entrada como na saída será cumprido junto a Capitânia dos portos a formalidade de apresentação de documentos e certificados conforme a necessidade.

4.6 - Statement of Facts:
A principal função deste documento é controle de tempo despendido e dos fatos ocorridos durante a permanência do navio  o porto. Esse documento começa a registrar as atividades do navio desde o momento da sua chegada até a efetiva saída do berço ou fundeadouro. Esse documento é necessário em praticamente todas as operações e vários são as entidades que nele se baseiam para cobranças, controles, retirada de informações e quaisquer outras finalidades.

Continua...

05 junho 2011

Documentos da Navegação - Parte 1

Olá,

Vou falar um pouco sobre a parte burocrática da navegação, documentos que são necessários em uma operação de embarque ou descarga. 

1 - Histórico:
Na história comercial marítima sempre houve e ainda existe muita polêmica sobre a aceitação de documentos emitidos pelos países, ao logo dos anos estes conflitos foram reduzidos através de acordos internacionais e legislação adequada. Por volta do século XIV fazia-se uso do "Cartulário" ( Caderno onde se descrevia a carga embarcada e que tinha fé plena) para salvaguardar os interesses das partes, as mercadorias ão registradas neste caderno pagavam fretes mais elevados, e se as mesmas fossem alijadas seus donos ão tiham direito a indenizações.

Com o passar dos anos foram criados instrumentos mais eficazes para assegurar direitos e deveres surgindo então o conhecimento de embarque (+/- séc. IV) e demais documentos hoje exigidos pelas autoridades fiscais de cada país quando do embarque ou descarga das mercadorias.

2 - Documentos da navegação e documentos do Comércio Exterior:
A navegação comercial esta intimamente ligada ao Comércio Exterior. Esse fato acaba fazendo com que grande parte dos documentos emitidos pelo navio ou seus agentes tenha considerável impacto no desenrolar dos contratos internacionais de compra e venda de mercadorias.

O fato de ambos os contratos (compra, venda e transporte internacional) estarem acontecendo simultaneamente e com muitas áreas interdependentes faz com que ambos os contratos necessitem estar alinhados nas suas principais cláusulas. 

3 - Pagamentos no comércio internacional:
As formas de pagamentos representam a maneira pela qual será efetuada a cobertura financeira das operações de compra - venda internacional. Dependendo da modalidade pactuada livremente entre o exportador e importador.

Neste item abordaremos as principais modalidades de pagamento praticada no comércio exterior brasileiro, a diferença básica na forma, na qual os documentos emitidos circulam e influenciam o recebimento da mercadoria e da remuneração do exportador.

Basicamente são 4 as principais formas de pagamento utilizadas no comércio internacional:
  • Pagamento antecipado;
  • Carta de crédito: à vista ou a prazo;
  • Cobrança documentária: à vista ou a prazo;
  • Simples remessa ou remessa sem saque.
3.1 - Pagamento antecipado:
Para o vendedor é a operação ideal já que significa a recepção antecipada das divisas correspondentes a mercadoria exportada e desta maneira a eliminação de um eventual risco pelo não pagamento da mercadoria por parte do importador.

Este tipo de pagamento é normalmente utilizado em operações de pequeno valor onde a participação ou intervenção de um instituição bancaria implicaria em despesas exageradas para o importador e também devemos mencionar que a legislação cambial de alguns países proíbe o pagamento antecipado das mercadorias importadas.

3.2 - Carta de crédito:
É a modalidade de pagamento mais utilizada no comércio internacional já que oferece as maiores garantias tanto ao exportador quanto para o importador.

Nesse caso o importador abre um documento de crédito em um banco (inssuing bank). Essa carta de crédito significa que o banco se responsabiliza em efetuar o pagamento da mercadoria ao exportador uma vez cumpridas as instruções, procedimentos e exigências contidas na carta de crédito.

Para facilitar o processo é comum a nomeação de um segundo banco no país do exportador denominado banco negociador que ficará responsável por verificar se todas as exigências documentais foram cumpudas, liberando o pagamento em seguida. A carta de crédito pode ser à vista ou à prazo, sendo que nos pagamentos à vista o exportador recebo o dinheiro após ter comprovado o embarque da mercadoria através da apresentação sem discrepância dos documentos solicitados a um banco negociador localizado no país do exportador.

3.3 - Cobrança documentária:
Nesta modalidade a remessa dos documentos originais e negociáveis representativos do embarque da mercadoria por parte do exportador para o importador será efetuada através de bancos, acompanhado de um documento conhecido como saque ou cambial.

O importador para receber os documentos originais que possibilitam o desembaraço da mercadoria deverá pagar a mercadoria ser for cobrança documentária à vista ou após ter assinado o saque se for pagamento à prazo.

3.4 - Simples remessa ou remessa sem saque:
Nesta forma de pagamento o exportador assume os riscos maiores pois só receberá o dinheiro após ter embarcado a mercadoria, enviado a documentação original diretamente ao importador e tendo este retirado a mercadoria da alfândega de destino.

Por ser esta, uma modalidade na qual sua operacionalidade, ou seja, a remessa dos documentos ser feita sem intervenção de nenhuma instituição bancaria, ela é conhecida como cobrança direta.

A principal vantagem é a eliminação dos custos dos serviços bancários na tramitação dos documentos, mas só pode ser utilizada em operações realizadas entre empresas coligadas ou parceiros comerciais comlonga tradição.

Continua.....

16 maio 2011

O que faz um Marine Surveyor?

Ola,

O que é Marine Surveyor?

Tradução: Vistoriador Naval, é a pessoa que realiza inspeções, vistorias, monitora e reporta sobre as condições de um navio ou carga.

Vistoriador naval pode ser solicitado a realizar uma vasta lista de tarefas, incluindo a análise de condições cargas de navios ou as condições do navio, acompanhar e calcular o abastecimento de combustível em navios, investigação de acidentes no mar (por exemplo, derramamentos de petróleo ou falha de máquinas ou estruturas que são consideradas críticas ) e elaboração de relatórios para fins de seguroe realização de vistorias para analisar a condição de cargas que embarcam ou desembarcam em navios.


Vistoriadores também realizam vistorias de pré-compra para determinar a condição do navioMuitas empresas como a de clubes de P & I, Armadores, Operadores Portuários, Donos de cargas etc...



Segue abaixo alguns dos trabalhos realizados por um Marine Surveyor:


Inspeções de Carga:
Inspeções de carregamento e descarga de matérias primas, produtos agrícolas e manufaturados, tais como: 
  - Grãos e outros produtos alimentícios; 
  - Produtos siderúrgicos (bobinas de aço, tubos, barras, etc.);
  - Containers; 
  - Cargas em Navios Roll-on/Roll-off (Navio de Veículos); 
  - Veículos, Máquinas agrícolas; 
  - Bobinas de papel e outras cargas convencionais; 
  - Máquinas e equipamentos; 
  - Cargas especiais e de projeto. 
  - Controle e prevenção de danos em transportes de cargas especiais. 
  - Inspeções de danos à carga.



Inspeções de Casco, Maquinas e Embarcações:
- Preparação de especificação de danos e reparos em conseqüência de sinistros, colisão, incêndio, encalhe;
- Assistência e supervisão de reparos de embarcações flutuando ou em dique seco;
- Assistência técnica na preparação de reclamação de sinistro à Seguradora;
- Assistência e consultoria em operações de desencalhe de navios;
- Preparação para reboque;
- Perícias náuticas; 
- Acompanhamento de testes em geral e provas de mar;
- Inspeções de condição geral de embarcações com variados focos (segurança da embarcação e tripulação; condição de operação; pré-compra, condição estrutural; etc.);
- Consultoria e preparação para inspeções de Port State Control.



Outras Inspeções:
 Inspeções de On-hire/off-hire; 
Acompanhamento e cálculo de Bunker; 
Cálculos de arqueação; 
Assistência técnica em perícias judiciais; 
Perícia e investigação técnica; 
Inspeções e coleta de dados para reclamações de lucros cessastes; 
Controle de quantidade de carga; 
Controle e inspeção no recebimento de cargas e materiais; 
Inspeção de máquinas e equipamentos com emissão de laudo de acordo com Portaria DECEX.



Regards,