Olá,
Gosto quando faço um trabalho com Inicio, Meio e Fim. É isso mesmo, não se compara a um livro, mas esse trabalho rendeu uma história.
Tudo começou em dezembro de 2012 quando fui à UTE em Pecém acompanhar o carregamento e peação de um Rotor sobre uma carreta-prancha para que o mesmo fosse transportado até São Luís do maranhão onde de lá fora embarcado em um avião e levado até a cidade de Charleston – Carolina do Sul, onde está situado o seu fabricante e assim poder ser realizado alguns reparos.
Três meses se passaram desde aquele domingão do dia 16/12/12, o Rotor foi totalmente reparado e agora no finalzinho de fevereiro ele embarcou só que desta vez em um navio para retornar à Pecém e assim voltar para seu devido local. (Inicio...).
E agora vamos para o meio desta pequena história...
Viagem para Pecém:
Foi tudo muito rápido, no dia 06/03/13 fui avisado do trabalho pelo meu superior e já no dia seguinte já estava arrumando minhas “Tralhas” e seguindo para mais esta aventura. Levei somente o básico e essencial para que um Marine Surveyor possa usar em viagem, mas estes detalhes deixarem para um outro artigo.
Peguei o voo para Fortaleza, chegando ao aeroporto tomei um taxi até o centro de Pecém onde fiquei hospedado.
Cheguei ao hotel às 3h do dia 08/03/13, tirei um breve cochilo até às 6h, coloquei meu uniforme, tomei um café e fui para o porto me encontrar com os representantes do recebedor da carga onde nos dirigimos ao navio para começar a operação de descarga.
Primeiro contato com o Rotor:
Ao chegar a bordo foi ao encontro do comando do navio para as formalidades, apresentação, descrição do meu trabalho e verificação de documentos e certificados referentes á descarga.
O rotor foi estivado no tween deck (andar superior de um porão) e estava peado por correntes e travado por stoppers (chapas de aço soldada para evitar deslize da carga). O rotor foi posicionado sobre uma base de aço e envolto por painéis de madeira formando uma caixa.
A descarga:
A tripulação foi responsável pela descarga, eles primeiro montaram os materiais para lingar (Içar) o rotor e às 12h ele foi descarregado pelo guindaste de bordo que tinha capacidade para içar até 120 tons.
O rotor foi descarregado diretamente sobre uma carreta tipo prancha que já se encontrava estacionada ao costado aguardando pelo equipamento.
Transporte Rodoviário:
Após estar estivado sobre a carreta iniciamos a peação do rotor, sendo que a transportadora naquele momento não dispunha de material suficiente para uma devida e segura amarração, sendo que no mesmo instante perante minha solicitação o supervisor da transportadora resolveu a questão e trouxe mais material.
O rotor permanece no porto aguardando liberação para seguir viajem até seu destino.
Aguardem o próximo artigo onde falarei sobre o Fim desta vistoria. Agora fiquem com algumas fotos:
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Navio |
Carreta tipo prancha |
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Lingada com o Rotor |
Rotor posicionado sobre a carreta |
Peação do Rotor sobre a Carreta |
Obrigada por compartilhar suas experiencias conosco Sanderson.
ResponderExcluirApareci de novo para dar uma olhada nos seus artigos que adoram.
Sao uma delicia para os profissionais de transporte que amam sua profissao.
Abraço
Eliane Pigosso