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23 janeiro 2016

Load-Out de Carretéis no Porto de Vitória - Jan 2016 !!!

Olá pessoal,

Hoje iniciarei com uma definição sobre um tipo de atendimento que nós Marine Surveyors fazemos. “Load-Out

Load-Out é um termo utilizado para carregamento de carga/equipamentos em balsa. Daí você pergunta, “Mas se é carregamento sobre a balsa, por que é OUT”?

Porque o ponto de referencia é a terra, ou seja, a carga está sendo descarregada da terra para a balsa, por este motivo utilizamos este termo “Load-Out”.


Em 22 de Janeiro de 2016, viajei para o porto da CODESA, em Vitória, ES, para acompanhar o Load-out de três carretéis. Vejam o meu escopo de trabalho:

1.     Acompanhar o Load-Out de três carretéis;
2.     Inspecionar da solda dos Stoppers e Olhais em torno da base dos carretéis;
3.     Inspecionar a peação.

A primeira etapa foi concluída em aproximadamente três horas de trabalho, mesmo sob chuva forte e a cábrea flutuante tendo que ir buscar carretel por carretel em um terminal próximo ao porto, à operação foi realizada com bastante agilidade, dentro dos parâmetros de segurança aceitável.

Antes dos carretéis serem estivados sobre a balsa, realizei uma inspeção para avaliar de condição estrutural, do modo geral em que se encontrava a balsa e principalmente o rebocador que realizaria o transporte da balsa até seu destino.

A balsa
Luz de navegação da Balsa
O rebocador

Pularei para a terceira etapa, pois ela também foi concluída no mesmo dia da estivagem.

Foram utilizados cabos de aço com cleats de 3/4’ e esticadores de 1.1/2’ para fazer a amarração dos carretéis sobre a balsa. (Dica Importante: Os cleats devem sem fixados com o “U bolt” direcionada na parte morta do cabo).

Peação com cabo de aço 

Peação com cabos de aço

Peação entre os carretéis
Lado de bombordo (Referencia a balsa)

Método de posicionamento dos cleats


A etapa da solda foi iniciada assim que o primeiro carretel foi estivado, sendo que a chuva não deu trégua em nenhum momento do dia, a balsa estava com muitas poças d’água, o que comprometia a qualidade da solda. Assim tive que adiar o trabalho de solda dos stoppers para o dia seguinte.

Hoje (23-jan-16), acordei bem cedo preocupado se a chuva que já durava a semana inteira na cidade de Vitória iria dar-nos uma trégua para que pudéssemos realizar um bom trabalho e, para minha grata alegria, ao abrir a janela do meu apartamento o sol estava forte no céu capixaba.

Fui direto para a balsa e lá a equipe de solda já estava trabalhando. Não sei que horas havia parado de chover, pois eu tinha deixado o porto por volta da meia noite e ainda estava chovendo, mas o convés da balsa, às 09:00 horas já estava praticamente seco.

A equipe de solda foi implacável na agilidade, eles terminaram de soldar os stoppers por volta do meio dia. Foram fixados 08 stoppers em cada carretel, as tentativas de fixação de stoppers que fizemos durante o carregamento foram deixadas de lado e novos stoppers foram aplicados para não haver mais atraso quanto à saída da balsa.

Ao final da fixação dos stoppers fizemos ensaios testes com liquido penetrante para averiguar a qualidade da solda e todos passaram no teste. Depois de darmos como finalizado o trabalho, alguns minutos após, a chuva voltou a cair. Sorte a nossa não?


Stoppers
Tentativa de fixar stopper sob chuva
Com água a qualidade da solda fica comprometida (Existe eletrodos para soldar em superfície molhada, mas não era este caso)
No dia seguinte, com a ajuda do tempo
Teste com liquido penetrante, 1ª etapa
Teste com liquido penetrante, 2ª etapa
Stoppers fixados de modo a evitar deslocamento transversal do carretéis


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