Olá
pessoal,
Hoje
iniciarei com uma definição sobre um tipo de atendimento que nós Marine
Surveyors fazemos. “Load-Out”
Load-Out
é um termo utilizado para carregamento de carga/equipamentos em balsa. Daí você
pergunta, “Mas se é carregamento sobre a balsa, por que é OUT”?
Porque
o ponto de referencia é a terra, ou seja, a carga está sendo descarregada da
terra para a balsa, por este motivo utilizamos este termo “Load-Out”.
Em
22 de Janeiro de 2016, viajei para o porto da CODESA, em Vitória, ES, para
acompanhar o Load-out de três carretéis. Vejam o meu escopo de trabalho:
1.
Acompanhar o Load-Out de três carretéis;
2.
Inspecionar da solda dos Stoppers e Olhais
em torno da base dos carretéis;
3.
Inspecionar a peação.
A
primeira etapa foi concluída em aproximadamente três horas de trabalho, mesmo sob
chuva forte e a cábrea flutuante tendo que ir buscar carretel por carretel em
um terminal próximo ao porto, à operação foi realizada com bastante agilidade,
dentro dos parâmetros de segurança aceitável.
Antes
dos carretéis serem estivados sobre a balsa, realizei uma inspeção para avaliar
de condição estrutural, do modo geral em que se encontrava a balsa e principalmente
o rebocador que realizaria o transporte da balsa até seu destino.
A balsa |
Luz de navegação da Balsa |
O rebocador |
Pularei
para a terceira etapa, pois ela também foi concluída no mesmo dia da estivagem.
Foram
utilizados cabos de aço com cleats de 3/4’ e esticadores de 1.1/2’ para fazer a
amarração dos carretéis sobre a balsa. (Dica
Importante: Os cleats devem sem
fixados com o “U bolt” direcionada na parte morta do cabo).
Peação com cabo de aço |
Peação com cabos de aço |
Peação entre os carretéis |
Lado de bombordo (Referencia a balsa) |
Método de posicionamento dos cleats |
A
etapa da solda foi iniciada assim que o primeiro carretel foi estivado, sendo
que a chuva não deu trégua em nenhum momento do dia, a balsa estava com muitas
poças d’água, o que comprometia a qualidade da solda. Assim tive que adiar o
trabalho de solda dos stoppers para o dia seguinte.
Hoje
(23-jan-16), acordei bem cedo preocupado
se a chuva que já durava a semana inteira na cidade de Vitória iria dar-nos uma
trégua para que pudéssemos realizar um bom trabalho e, para minha grata alegria,
ao abrir a janela do meu apartamento o sol estava forte no céu capixaba.
Fui
direto para a balsa e lá a equipe de solda já estava trabalhando. Não sei que
horas havia parado de chover, pois eu tinha deixado o porto por volta da meia
noite e ainda estava chovendo, mas o convés da balsa, às 09:00 horas já estava
praticamente seco.
A
equipe de solda foi implacável na agilidade, eles terminaram de soldar os
stoppers por volta do meio dia. Foram fixados 08 stoppers em cada carretel, as tentativas
de fixação de stoppers que fizemos durante o carregamento foram deixadas de
lado e novos stoppers foram aplicados para não haver mais atraso quanto à saída
da balsa.
Ao
final da fixação dos stoppers fizemos ensaios testes com liquido penetrante
para averiguar a qualidade da solda e todos passaram no teste. Depois de darmos
como finalizado o trabalho, alguns minutos após, a chuva voltou a cair. Sorte a
nossa não?
Stoppers |
Tentativa de fixar stopper sob chuva |
Com água a qualidade da solda fica comprometida (Existe eletrodos para soldar em superfície molhada, mas não era este caso) |
No dia seguinte, com a ajuda do tempo |
Teste com liquido penetrante, 1ª etapa |
Teste com liquido penetrante, 2ª etapa |
Stoppers fixados de modo a evitar deslocamento transversal do carretéis |
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