Olá pessoal, tudo bem?
Gostaria de começar esta postagem com uma hashtag: #MarineSurveyorSemLimites. Ela resumirá o sentido no qual escreverei esta trilogia, e nestas três crônicas falarei sobre o novo projeto em que estou envolvido, e desta vez, este projeto também será Internacional. Oba êeee rsrs !!!
![]() |
Antes de começar, vou explicar um pouco, sobre do que se trata este novo projeto.
Vamos lá?
{ Circunstâncias }
Trata-se de uma fábrica que será construída na Venezuela e, praticamente toda ela será exportada aqui do Brasil. Entrei neste projeto quase no final da primeira fase, e iniciei minha participação, já no 6º carregamento.
A seguradora deste projeto foi quem contratou a Brazil Marine Surveyors, empresa em trabalho. Como toda seguradora, a sua maior preocupação está no cumprimento de todos os processos de manuseio e transporte, para que a carga permaneça em sua boa ordem, e é com este intuito que elas contratam o Marine Surveyor, para que o mesmo auxilie e monitore todos estes processos onde envolve o risco assegurando.
Por se tratar de uma fábrica, onde a maioria da carga é composta de partes estruturais, e devido à experiência que adquiri em projetos anteriores, tal como os cinco meses que estive aqui mesmo em São Francisco do Sul, carregando estruturas para um projeto semelhante, a minha empresa me designou para cuidar deste caso.
A trilogia na qual mencionei refere-se às etapas de transporte estipuladas para esta exportação, com embarque em São Francisco (1ª Parte), em Santos (2ª Parte) e a descarga lá na Venezuela (3ª Parte).
{ A Carga }
Estruturas metálicas, maquinários, tubulações, peças de conexões entre outras, fazem parte da carga que compões este projeto, no qual, a grande maioria esta na parte estrutural, onde serão montados os prédios e galpões desta fabrica.
A carga ainda está em fase de construção, e os carregamentos são programados conforme a produção dos lotes pré-determinados para cada embarque. Acredito que aproximadamente 90% da fabrica será exportada aqui mesmo do Brasil, o restante terá que ser produzido lá mesmo na Venezuela, sendo que toda a matéria prima será fornecida daqui também. Os portos escolhidos para o carregamento desta fábrica foram Santos e São Francisco do Sul, onde os maquinários e equipamento embarcam por Santos e as estruturas e peças de conexão em São Francisco do Sul.
Como de costume, para agilizar e garantir a integridade da carga durante os processos de transportes, boa parte da carga foi e serão embaladas ou acondicionadas em contêineres, caixas, amarrados ou pallets.
Bom... acho que deu para entender um pouco sobre este projeto não é? Então vamos a minha primeira atuação como “Os olhos da Seguradora”.
{ 1ª Parte - Carregamento em São Francisco do Sul }
As coincidências comigo não param, depois de passar cinco meses em São Chico trabalhando com estruturas, retorno para mexer com o mesmo tipo de carga. Rsrsrs
O navio atracou na última segunda-feira, dia 11 de maio de 2015, na parte da manhã, logo na sequencia demos inicio ao carregamento. Primeiro foram embarcadas no navio as chapas de aço e perfilados (Cantoneiras, vigas etc...), esta é a matéria prima que será utilizada para fabricar parte das estruturas lá na Venezuela.
O carregamento da matéria prima, ou produtos siderúrgicos como usualmente é chamado este tipo de carga terminou na terça feira, na sequencia iniciamos o carregamento das estruturas do projeto.
A noite fomos informados que nosso navio precisaria desatracar para dar lugar a outro navio, geralmente nos portos, navios que frequentemente operam no mesmo porto possuem preferência nas suas operações, geralmente são navios conteineiros ou de passageiro. Resumindo, nosso navio desatracou e somente na quinta-feira ele pode reatracar.
Ao reatracar imediatamente retomamos o carregamento das estruturas e no mesmo dia, no período da noite terminamos o carregamento delas. A última carga a ser carregada era contêineres, sendo que, a tripulação teve que movimentar as tampas dos porões e como eram muitos, a faina da tripulação durou todo o restante da noite.
Assim, já na sexta-feira, as 07:00 horas, iniciamos o carregamento dos contêineres, foram 65 unidades, sendo que 22 eram contêineres flat racks. O navio possui dois porões, o segunda é o maior com aproximadamente 50 metros de comprimento e os contêineres tomaram conta de praticamente todo o porão 2, só não preencheu todo ele porque na parte à vante dele foi onde estivamos os siderúrgicos e estruturas.
Também estivamos contêineres à ré do porão 1 e sobre as tampas do porão 2. Muito né? Ainda sobrou espaço para carga de Santos hein! RS
Apesar dos contratempos, no final toda operação foi bem realizada, nenhuma avaria grave foi notada e mesmo com estes cinco dias de operação... “Everybody was happy!
Fique agora com a parte que todos gostamos, a parte pela da postagem.... As fotos!!! Obrigado e até Santos na 2ª Parte.
Fotos de Lingadas
A seguir fotos da estivagem e peação no navio
Olá! Muito show a tua pagina! Parabéns! Gostaria de te fazer uma pergunta. Como é a tua relação com os estivadores, arrumadores durante as operações? Eles são receptiveis as tuas orientações, ou são arredios?
ResponderExcluir