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Olá pessoal, tudo bem?
Retornando de mais uma bem sucedida missão envolvendo cargas de projeto, onde passei quase uma semana em Manaus acompanhando a chegada de +/- 600 peças e equipamentos destinados a uma usina hidrelétrica.
Então vamos lá? Vou descrever como foi esta operação !!!
A carga
Trata-se de equipamentos com variadas dimensões, embalagens e pesos, os quais foram comprados e embarcados na China e trazidos ao Brasil para a montagem de uma usina hidrelétrica.
A grande maioria da carga veio embalada em caixas de madeiras e a outra parte foi transportada por meio de “skids” de aço como base e com lona para a intervenção do contato direto com o tempo.
As caixas de madeiras apresentavam pesos que variavam de 12 toneladas á 100 Quilos, os “skids” ou “peças soltas”, já apresentavam um maior peso, de 10 até 230 toneladas.
Em toda operação envolvendo cargas de um projeto existem os equipamentos principais, para este projeto não foi diferente, havia três “Tags” (Nome resumido para Equipamentos principais de um projeto), como à seguir:
Estator
Pesando 230.000,00 Kg
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Eixo Principal
Pesando 110.000,00 Kg
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Runner Assembly,
(Cabeça de Porco)
Pesando 90.000,00 Kg
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A operação
Como o destino final não é Manaus, toda a carga foi transferida do navio e dividida em seis barcaças. A operação foi iniciada no dia 24 e foi concluída em 30 de março de 2015, foram exatamente 06 dias de transbordo entre navio x barcaças.
Em toda operação, como é de costume, envolvendo cargas consideradas “Heavy Lifts” (Carga que excede o peso de 50 tons), foi realizada pela tripulação do navio. O restante foi descarregado pela própria estiva local.
As barcaças atracavam a contra-bordo do navio conforme a sequencia de descarga, onde a carga foi segregada da seguinte maneira:
2 - 02 Balsas carregadas com caixas;
4 - 02 Balsas carregadas com equipamentos leves (Abaixo de 50 Tons), e;
6 - 02 Balsas carregadas pelos heavy lifts e equipamentos leves.
Mesmo durante a descarga dos heavy lifts, os quais eram de responsabilidade da tripulação, a estiva se mantinha presente auxiliando a tripulação na conexão e também na retirada das lingadas. Em uma operação portuária a estiva é obrigada estar presente, mesmo que não exerça as funções principais da operação.
Atuação do Marine Surveyor
Neste caso, para esta operação, o meu cliente era a seguradora do projeto, minha abordagem tinha a ver principalmente com a segurança e o cumprimento da boa ordem que envolve este tipo de descarga.
Vamos lá... A seguir os principais tópicos abordados na minha inspeção, na ordem cronológica deste tipo de operação:
- Condição da peação (Amarração ou Lashing) da carga antes do inicio da operação;
- Condição da carga antes do inicio da operação;
- Condição do material de lingada (Içamento);
- Condição geral das barcaças;
- Aprovação da peação sobre as balsas, e por fim;
- Reportar tudo para o meu cliente.
Em todas as etapas, em todas as funções que envolveram esta operação haviam profissionais familiarizados e com experiência e assim toda operação transcorreu bem, e como tinha que ser.
Antes de finalizar esta postagem com as fotos desta ultima etapa, gostaria de agradecer a todos os leitores que acompanham o site das Crônicas. Sei que levo bastante tempo para lançar novas postagens e mesmo assim, recebo elogios e incentivos para que eu continue.
MUITO OBRIGADO PESSOAL!!!
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